Universidade Federal de Minas Gerais
Disciplina: As interfaces do ensino-aprendizagem da língua escrita.
Professora: Mauricéia Silva de Paula Vieira
Alunas: Aline Peixoto, Ana Paula, Paula Menezes e Suryam
Turma: M/N
JOGOS
Importância das atividades lúdicas no contexto educacional
Na Educação muitas vezes relacionamos jogos e brincadeiras como algo para o aluno fazer em casa, no recreio e/ou nas aulas de Educação Física. Culturalmente somos programados para não sermos lúdicos. Entretanto, as ações educativas desenvolvidas por meio de jogos e de brincadeiras possibilitam à criança a apropriação da realidade, expressão de fantasias, desejos, medos, sentimentos, sexualidade e agressividade. Assim, os jogos e as brincadeiras podem ser entendidos como situações-problema, entendendo que problema é toda situação na qual seja solicitado que as crianças ponham em jogo o que sabem para lidar com novos desafios na busca de respostas.(Proposições Curriculares Ensino Fundamental,2009,p.21)
“(...) o jogo pede superação de obstáculos, persistência e espírito lúdico; exige concentração, organização, disciplina, envolvimento, participação e cooperação. Por permitir que a criança tematize sobre suas produções durante cada partida, investigue sobre as ações mais favoráveis para vencer, analise seus erros e corrija suas ações, o jogo acaba por promover um conjunto de atitudes mais favoráveis à aprendizagem, uma melhor auto estima e autoconfiança.” (TORRES, 2003)
O papel dos jogos na formação da criança
Para que a criança do 1° Ciclo seja capaz de reconstruir operações mentais, é necessário, primeiramente, que concretize a operação por meio de ações, nas quais ela operará por semelhanças, correspondências entre formas, descobrindo vínculos entre elementos.
Os jogos em grupo têm importante papel no desenvolvimento da autonomia, da capacidade de descentrar-se e coordenar diferentes pontos de vista, na expressão de idéias e no estabelecimento das relações entre as coisas. Sendo assim, a brincadeira e o jogo tornam-se um recurso privilegiado de desenvolvimento da criança, oportunizando a cooperação espontânea, uns ajudam os outros e o professor ajuda a todos, atuando na zona de desenvolvimento proximal para promover avanços na aprendizagem individual e coletiva.
As atividades lúdicas fazem parte da vida do ser humano e, em especial, da vida da criança, desde o início da humanidade. Entretanto essas atividades, por muitos séculos, foram vistas como sendo sem importância e tendo conotação pejorativa.
A criança, ao brincar, vai criando suas experiências, contribuindo e construindo conhecimentos acerca do mundo e do outro com quem se relaciona. Dessa forma, o brincar auxilia na constituição do indivíduo como sujeito, possibilitando que ele seja capaz de regular voluntariamente sua conduta, pois é pelo brincar que a criança se apropria das significações produzidas nas relações sociais, constituindo-se sujeito.
Desenvolvimentos adquiridos através das atividades lúdicas
Com as atividades lúdicas, espera-se que a criança:
Desenvolva a coordenação motora, a atenção, o movimento ritmado, conhecimento quanto à posição do corpo, direção a seguir;
Participe do desenvolvimento em seus aspectos biopsicológicos e sociais;
Desenvolva livremente a expressão corporal, que favorece a criatividade;
Papel do professor
Com a utilização desses recursos pedagógicos, o professor poderá utilizar-se, por exemplo, de jogos e brincadeiras em atividades de leitura ou escrita em matemática e outros conteúdos, devendo, no entanto, saber usar os recursos no momento oportuno, uma vez que as crianças desenvolvam o seu raciocínio e construam o seu conhecimento de forma descontraída. Apesar do jogo ser uma atividade espontâneas nas crianças, isso não significa que o professor não necessite ter uma atitude ativa sobre ela, inclusive, uma atitude de observação que lhe permitirá conhecer muito sobre as crianças com que trabalha. A criação de espaços e tempos para os jogos é uma das tarefas mais importantes do professor, principalmente na escola de educação infantil. Cabe-lhe organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de jogos, de forma, por exemplo, que as crianças que estejam realizando um jogo mais sedentário não sejam atrapalhadas por aquelas que realizam uma atividade que exige mais mobilidade e expansão de movimentos. O professor precisa estar atento à idade e às capacidades de seus alunos para selecionar e deixar à disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto à quantidade, como pela diversidade, pelo interesse que despertam pelo material de que são feitos. Lembrando sempre da importância de respeitar e propiciar elementos que favoreçam a criatividade das crianças.
JOGO ORTOGRÁFICO DOS 7 ERROS
Capacidades a serem desenvolvidas:
- Dominar as regularidades e irregularidades ortográficas.
- Aprendizagem para trabalhar em grupo e saber competir
- Trabalho com ortografia
- Trabalhar a escrita
Desenvolvimento
- Cada grupo receberá cartelas com palavras retiradas de um texto trabalhado (músicas, parlendas, poemas...), com enfoque nas necessidades pedagógicas da turma, sendo que em sete palavras deve-se encontrar erros tais como: omissão de letras, troca de letras, utilização de letras maiúsculas e minúsculas em lugares indevidos, etc.
- O grupo deverá encontrar as palavras com os sete erros e copiá-las no caderno corrigindo os mesmos. Pode ser feito um rodízio das cartelas entre os grupos para que todos participem dos desafios.
- O grupo marcará e corrigirá (reescrita) as palavras com grafia incorreta e no momento do “seminário ortográfico” explicará para turma onde está o erro e como se escreve corretamente as palavras.
Exemplo:
- Esse jogo pode ser realizado a partir de músicas infantis disponíveis no site: http\\ letras.terra.com.br\ temas-infantis\
1- Abertura do Ben 10
A istória comessou quando um relógio esquizito Grudou no pulsso dele vindo lá do infinito Agora tem poderes e com eles fas bonito É o Ben 10
Se acaso encontrá-lo você vai se admirar Diante de seus olhos ele vai se transforma Em um ser alieníghena Que bota pra quebrar É o Ben 10
Com seus poderes vai combater Os inimigos e vai vencer Ele não foge de medo ou dor Moleke muito irado Seja onde for
É o Ben 10.
2- Alecrim
Alecrim, Alecrim dorado Que naceu no campo Sem ser cemeado Alecrim, Alecrim dorado Que naceu no campo Sem ser cemeado
Foi meu amor Que me dise assim Que a flor do campo é o alecrim Foi meu amor Que me dise assim Que a flor do campo é o alecrim
Alecrim, Alecrim dorado Que naceu no campo Sem ser cemeado Alecrim, Alecrim dorado Que naceu no campo Sem ser cemeado.
BINGO MUSICAL
Capacidades a serem desenvolvidas:
- Participar das interações cotidianas em sala de aula escutando com atenção e compreensão.
Organização da turma
- Individual ou em duplas
Materiais
- Música, cartela, fichas com palavras.
Desenvolvimento
- Selecionar uma música e executá-la para a turma ouvir, distribuir cartelas e fichas com palavras selecionadas da música.
- Ao ouvir as palavras que estão nas fichas ir marcando na cartela. Vence o jogo quem preencher a cartela primeiro.
Exemplo:
Música - PIRULITO QUE BATE BATE
Pirulito que bate bate,
Pirulito que já bateu.
Quem gosta de mim e ela
E quem gosta dela sou eu.
- Palavras na cartela – BATE PIRULITO DELA GOSTA ELA EU
RPG
O RPG (Role Playing Game ou jogo de interpretação de papéis) pode ser definido como uma brincadeira de contar histórias que se realiza em grupos. No RPG os ouvintes ou jogadores participam da construção da narrativa por meio de opiniões e elaborando a fala de alguns personagens.
Introdução ao tema:
- Contar histórias é contar História?
- RPG é uma maneira de se contar histórias interativas. Ou seja, é um tipo de jogos cujo objetivo é a construção coletiva de narrativas orais. Narrar histórias é uma das mais antigas tradições da humanidade. A própria História começou assim.
1- Quais são os atores?
- O Narrador do jogo cria o cenário, elabora os objetivos e desafios e os propõe aos jogadores. Cada jogador cria, seguindo certas regras, o seu personagem e o interpreta.
2- Como se joga RPG?
- A história ou “aventura”, como são chamadas as histórias de RPG, normalmente contém um desafio: resgatar uma Princesa. O objetivo do jogo é vencer o desafio proposto pelo narrador no decorrer da história.
3- O que são o grupo de RPG/ Jogadores?
- Para jogar os jogadores precisam cooperar entre si e isso é o grupo.
Um dos pressupostos teóricos seriam a utilização do lúdico no ensino, contação de histórias como instrumento lúdico, Múltiplas tramas de uma história, liberdade criativa ao aluno, indivíduo é sujeito da história, alteridade.
4- Possibilidades de uso do RPG como instrumento facilitador da aprendizagem.
Resolução de situações-problema;
Aplicação de conceitos em situações práticas do dia-a-dia;
interdisciplinaridade;
expressão oral; expressão corporal;
preocupação e respeito ao outro;
cooperação;
trabalho em grupo e aprendizagem cooperativa;
trabalhar em grupo;
desenvolvimento da empatia histórica;
lidar com a norma culta;
refletir sobre o tempo histórico;
refletir sobre o ofício de historiador e escritor;
E muitas e muitas outras...
Considerações finais
Alfabetizar utilizando jogos e brincadeiras é uma boa maneira de proporcionar uma aprendizagem significativa. Além disso, o prazer de aprender pode ser uma chave para o desenvolvimento da autoconfiança. Perder o medo e o sentimento de incapacidade é o primeiro passo para ousar e intervir na sociedade de modo mais autônomo. Entrar no mundo da leitura e escrita, fazer descobertas a partir de jogos, parlendas e brincadeiras é muito mais prazeroso e desafiador e é com certeza mais motivador e interessante.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O que seria de nós sem essa tecnologia?
Pensar na vida corrida dos estudantes noturnos provoca uma reflexão:o que seria de nós sem o uso do computador? Através do computador podemos trocar idéias sobre as aulas no MSN, fazemos pesquisas no Google acadêmico, no Scielo, construímos gráficos e planilhas que nos ajudam a assimilar conceitos matemáticos e até postamos informações em blog.
Que vida difícil a dos estudantes noturnos!Temos que trabalhar o dia inteiro ou meio horário,estudar a noite e não temos tempo para quase nada. E como ser um estudante noturno sem o computador? Imaginem só!
Quando não temos tempo nem para ir à biblioteca, quem pode nos ajudar? Ele mesmo: o computador!Enviamos trabalho por e-mail aos professores e fazemos trabalhos que devem ser realizados em grupo sem precisar encontrar com os integrantes, pois trocamos informações por e-mail ou pelo MSN.
Antes de entrar para a faculdade, não dava importância ao uso dessa ferramenta tecnológica, tentei evitar em quanto pude, mas quando me dei de frente com vários trabalhos que deveriam ser digitados e enviados para o professor por e-mail ou quando precisei buscar informações e não tive por perto uma biblioteca, olhei para o lado e o que vi: o computador! Agora virou um vício, acredito que não só para mim, mas para todos os estudantes noturnos que possam ter o acesso a ele. Não posso deixar de observar que o livro é uma ferramenta importantíssima e que nos traz muito prazer. Mas, através do computador posso ter acesso a vários textos de diferentes autores ao mesmo tempo e o melhor de tudo é que nem temos data para devolver.
O importante é saber como fazer uso dessa ferramenta de forma positiva, pois nem tudo o que a gente encontra na internet é uma verdade absoluta, o que precisamos é usar nosso senso crítico e escolher informações que sejam de fontes verdadeiras, quer seja para as pesquisas acadêmicas ou para informações que buscamos para atualizar nossos conhecimentos sobre determinado assunto.
Paula Menezes
Pensar na vida corrida dos estudantes noturnos provoca uma reflexão:o que seria de nós sem o uso do computador? Através do computador podemos trocar idéias sobre as aulas no MSN, fazemos pesquisas no Google acadêmico, no Scielo, construímos gráficos e planilhas que nos ajudam a assimilar conceitos matemáticos e até postamos informações em blog.
Que vida difícil a dos estudantes noturnos!Temos que trabalhar o dia inteiro ou meio horário,estudar a noite e não temos tempo para quase nada. E como ser um estudante noturno sem o computador? Imaginem só!
Quando não temos tempo nem para ir à biblioteca, quem pode nos ajudar? Ele mesmo: o computador!Enviamos trabalho por e-mail aos professores e fazemos trabalhos que devem ser realizados em grupo sem precisar encontrar com os integrantes, pois trocamos informações por e-mail ou pelo MSN.
Antes de entrar para a faculdade, não dava importância ao uso dessa ferramenta tecnológica, tentei evitar em quanto pude, mas quando me dei de frente com vários trabalhos que deveriam ser digitados e enviados para o professor por e-mail ou quando precisei buscar informações e não tive por perto uma biblioteca, olhei para o lado e o que vi: o computador! Agora virou um vício, acredito que não só para mim, mas para todos os estudantes noturnos que possam ter o acesso a ele. Não posso deixar de observar que o livro é uma ferramenta importantíssima e que nos traz muito prazer. Mas, através do computador posso ter acesso a vários textos de diferentes autores ao mesmo tempo e o melhor de tudo é que nem temos data para devolver.
O importante é saber como fazer uso dessa ferramenta de forma positiva, pois nem tudo o que a gente encontra na internet é uma verdade absoluta, o que precisamos é usar nosso senso crítico e escolher informações que sejam de fontes verdadeiras, quer seja para as pesquisas acadêmicas ou para informações que buscamos para atualizar nossos conhecimentos sobre determinado assunto.
Paula Menezes
O mundo imaginário de Raquel e sua bolsa amarela
Qual criança nunca ter vontade de crescer logo? Tornar-se adulto para fazer o que quiser? Qual menina nunca teve vontade de ser menino? De saber escrever?
O livro a Bolsa Amarela é uma interessante história infantil que revela conflitos da personagem Raquel, uma menina cheia de vontades. A menina tenta contar suas vontades para as pessoas da sua família, mas não consegue porque ninguém lhe dá ouvidos. No desenrolar da história, ela encontra uma bolsa amarela, onde passa a guardar suas vontades para que ninguém possa ver. Esconde tudo o que considera importante e que ninguém pode ver dentro de sua bolsa amarela.
Em seu livro A bolsa Amarela, Lygia Bojunga expõe de forma divertida conflitos vividos durante a infância de crianças dos mais diversos meios sociais, como por exemplo, a vontade de ser adulto. As crianças acreditam que ser adulto é ter liberdade para fazer o que quiser, mas a história mostra conflitos vividos pela personagem Raquel que percebe que a vida de adulto não é tão perfeita assim.
No livro podemos encontrar também conflitos relacionados a gênero, onde a autora procura trabalhar de forma divertida essa questão. Uma das vontades de Raquel é ser um menino, pois ser menino para ela significa ter liberdade e liderança. A história mostra como Raquel sofre por ser menina, mas no decorrer da história a autora mostra de forma divertida que ser menina pode ser interessante também.
O livro possui uma bela ilustração e uma história muito interessante, com acontecimentos do dia a dia. Além disso, possui um rico vocabulário que pode ser trabalho em sala de aula.
Lygia Bojunga Nunes é uma escritora brasileira, que nasceu 1932 e cresceu numa fazenda. Aos oito anos de idade se tornou atriz e, no Rio de Janeiro uniu-se a uma companhia de teatro que viajava pelo interior do país. Durante suas viagens presenciou um grande analfabetismo e decidiu fundar uma escola. Em 1972 tornou escritora de livros e sua obra foi traduzida para várias línguas, entre as quais francês, alemão e o espanhol.
Paula Menezes
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lygia_Bojunga acessado em 02/11/09
O livro a Bolsa Amarela é uma interessante história infantil que revela conflitos da personagem Raquel, uma menina cheia de vontades. A menina tenta contar suas vontades para as pessoas da sua família, mas não consegue porque ninguém lhe dá ouvidos. No desenrolar da história, ela encontra uma bolsa amarela, onde passa a guardar suas vontades para que ninguém possa ver. Esconde tudo o que considera importante e que ninguém pode ver dentro de sua bolsa amarela.
Em seu livro A bolsa Amarela, Lygia Bojunga expõe de forma divertida conflitos vividos durante a infância de crianças dos mais diversos meios sociais, como por exemplo, a vontade de ser adulto. As crianças acreditam que ser adulto é ter liberdade para fazer o que quiser, mas a história mostra conflitos vividos pela personagem Raquel que percebe que a vida de adulto não é tão perfeita assim.
No livro podemos encontrar também conflitos relacionados a gênero, onde a autora procura trabalhar de forma divertida essa questão. Uma das vontades de Raquel é ser um menino, pois ser menino para ela significa ter liberdade e liderança. A história mostra como Raquel sofre por ser menina, mas no decorrer da história a autora mostra de forma divertida que ser menina pode ser interessante também.
O livro possui uma bela ilustração e uma história muito interessante, com acontecimentos do dia a dia. Além disso, possui um rico vocabulário que pode ser trabalho em sala de aula.
Lygia Bojunga Nunes é uma escritora brasileira, que nasceu 1932 e cresceu numa fazenda. Aos oito anos de idade se tornou atriz e, no Rio de Janeiro uniu-se a uma companhia de teatro que viajava pelo interior do país. Durante suas viagens presenciou um grande analfabetismo e decidiu fundar uma escola. Em 1972 tornou escritora de livros e sua obra foi traduzida para várias línguas, entre as quais francês, alemão e o espanhol.
Paula Menezes
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lygia_Bojunga acessado em 02/11/09
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Resenha Livro infanto-juvenil
Humor e Ternura
Quais são suas memórias de infância? O livro “O Santinho”, de Luis Fernando Veríssimo parece ser a resposta a essa pergunta. Fica a impressão de que alguém, algum dia, fez esse questionamento a ele. E daí saiu essa obra.
O autor Luis Fernando Veríssimo tem o escrever correndo nas letras. Filho do grande Érico Veríssimo, conseguiu conquistar seu espaço. Iniciou no jornalismo e escreve obras para os mais diversos gostos. A aqui apresentada tem um toque leve e é uma leitura para todas as idades.
Divididas em pequenas histórias, como funciona realmente nossa memória: de forma fragmentada e desordenada, essa obra, conforme falou Ana Maria Machado na sua apresentação, emociona e faz rir. São casos leves e autênticos que podem ocorrer na vida de qualquer criança, mas que são contadas apenas de uma maneira: a do próprio protagonista e autor.
Esse livro é um importante instrumento para trabalhar nas salas de aula, por trazer assuntos tão recorrentes, de uma forma singela, sutil, mas bastante verdadeira.
Cada uma das crônicas traz uma temática diferente, geralmente envolvendo o ambiente escolar. Essas histórias sempre têm um final, senão inusitado, interessante e divertido, mostrando a perspicácia das crianças, disfarçadas de travessuras; como no “dois mais dois”, no qual o garoto se enche de argumentos, plausíveis, diga-se de passagem, para não precisar estudar a matemática.
Na crônica “A solução”, o autor foge um pouco da temática de sala de aula, amigos e família, e faz uma versão do conto “o lobo e o cordeiro”, de Esopo, adaptando-o para os dias atuais, no que se refere a questões de meio ambiente e política.
A primeira crônica é interessante por mostrar como as professoras das séries iniciais marcam a trajetória das pessoas. Nas palavras do autor, deixam “as cicatrizes”, mais do que os outros professores, como os do ginásio.
Os temas abordados são, portanto, bastante amplos. Vão desde a explicações de sexo à discussão sobre a população do Brasil. Assim, Luis Fernando Veríssimo traz uma coletânea de boas histórias. Infelizmente não é para qualquer um: só para os que são crianças ou que já foram um dia!
Suryam
Quais são suas memórias de infância? O livro “O Santinho”, de Luis Fernando Veríssimo parece ser a resposta a essa pergunta. Fica a impressão de que alguém, algum dia, fez esse questionamento a ele. E daí saiu essa obra.
O autor Luis Fernando Veríssimo tem o escrever correndo nas letras. Filho do grande Érico Veríssimo, conseguiu conquistar seu espaço. Iniciou no jornalismo e escreve obras para os mais diversos gostos. A aqui apresentada tem um toque leve e é uma leitura para todas as idades.
Divididas em pequenas histórias, como funciona realmente nossa memória: de forma fragmentada e desordenada, essa obra, conforme falou Ana Maria Machado na sua apresentação, emociona e faz rir. São casos leves e autênticos que podem ocorrer na vida de qualquer criança, mas que são contadas apenas de uma maneira: a do próprio protagonista e autor.
Esse livro é um importante instrumento para trabalhar nas salas de aula, por trazer assuntos tão recorrentes, de uma forma singela, sutil, mas bastante verdadeira.
Cada uma das crônicas traz uma temática diferente, geralmente envolvendo o ambiente escolar. Essas histórias sempre têm um final, senão inusitado, interessante e divertido, mostrando a perspicácia das crianças, disfarçadas de travessuras; como no “dois mais dois”, no qual o garoto se enche de argumentos, plausíveis, diga-se de passagem, para não precisar estudar a matemática.
Na crônica “A solução”, o autor foge um pouco da temática de sala de aula, amigos e família, e faz uma versão do conto “o lobo e o cordeiro”, de Esopo, adaptando-o para os dias atuais, no que se refere a questões de meio ambiente e política.
A primeira crônica é interessante por mostrar como as professoras das séries iniciais marcam a trajetória das pessoas. Nas palavras do autor, deixam “as cicatrizes”, mais do que os outros professores, como os do ginásio.
Os temas abordados são, portanto, bastante amplos. Vão desde a explicações de sexo à discussão sobre a população do Brasil. Assim, Luis Fernando Veríssimo traz uma coletânea de boas histórias. Infelizmente não é para qualquer um: só para os que são crianças ou que já foram um dia!
Suryam
Cronica
Auto crítica
Ao longo dos anos fui sendo elaborada e reelaborada: a cada tempo um novo progresso.
Para alguns, quanto maior, mais bonita eu sou. Outros acreditam que a prova da modernidade é a diminuição contínua do meu tamanho.
Mas não importa. De várias polegadas ou de poços centímetros, cada vez mais faço parte da vida das pessoas. No compacto espaço de bolsas e pastas, impeço uma conversa no ônibus, ou um olhar pela janela. Na família, eu sou o membro principal, cada vez maior e em local mais central. Não existe mais jantar à mesa. Agora, com prato no colo, todos se reúnem, mas para me ver. Ou cada um vai para seu canto, para seu quarto, para me ver.
Mas, e as conseqüências? Antes, quando eu não existia, o ator principal era outro: o livro. Nessa época, tão longínqua, as coisas eram mais difíceis. A imagem não estava dada, era papel do leitor imaginá-la, criá-la, construí-la. O leitor não era mero coadjuvante (espectador) nessa relação.
Com a minha chegada, não há mais trabalho, as pessoas sentam-se, assistem, levantam-se, esquecem.
O efeito disso para as futuras gerações podem não ser facilmente visíveis, mas são determinantes. Se o livro ajudava na formação de sujeitos imaginativos, críticos, participantes, eu colaboro para que os indivíduos sejam mais acomodados e menos reflexivos.
Suryam
Ao longo dos anos fui sendo elaborada e reelaborada: a cada tempo um novo progresso.
Para alguns, quanto maior, mais bonita eu sou. Outros acreditam que a prova da modernidade é a diminuição contínua do meu tamanho.
Mas não importa. De várias polegadas ou de poços centímetros, cada vez mais faço parte da vida das pessoas. No compacto espaço de bolsas e pastas, impeço uma conversa no ônibus, ou um olhar pela janela. Na família, eu sou o membro principal, cada vez maior e em local mais central. Não existe mais jantar à mesa. Agora, com prato no colo, todos se reúnem, mas para me ver. Ou cada um vai para seu canto, para seu quarto, para me ver.
Mas, e as conseqüências? Antes, quando eu não existia, o ator principal era outro: o livro. Nessa época, tão longínqua, as coisas eram mais difíceis. A imagem não estava dada, era papel do leitor imaginá-la, criá-la, construí-la. O leitor não era mero coadjuvante (espectador) nessa relação.
Com a minha chegada, não há mais trabalho, as pessoas sentam-se, assistem, levantam-se, esquecem.
O efeito disso para as futuras gerações podem não ser facilmente visíveis, mas são determinantes. Se o livro ajudava na formação de sujeitos imaginativos, críticos, participantes, eu colaboro para que os indivíduos sejam mais acomodados e menos reflexivos.
Suryam
Recomendações de charges
Oi pessoal, tudo bem?
Estou postando alguns links de charges que gostei!
Um abraço,
Ana Paula Corrêa Pinheiro
Obs. Todos os links foram retirados do site: http://charges.uol.com.br/
Analfabeto canta
http://charges.uol.com.br/2004/12/02/analfabeto-canta-pra-aprender-a-ler/
Cotidiano – Aula de português
http://charges.uol.com.br/2009/01/07/cotidiano-aula-de-portugues/
Professoras cantam
http://charges.uol.com.br/2004/10/04/classicos-professoras-cantam-asereje/
Formado e desempregado canta
http://charges.uol.com.br/2003/12/05/formado-e-desempregado-deixa-disso/
Estou postando alguns links de charges que gostei!
Um abraço,
Ana Paula Corrêa Pinheiro
Obs. Todos os links foram retirados do site: http://charges.uol.com.br/
Analfabeto canta
http://charges.uol.com.br/2004/12/02/analfabeto-canta-pra-aprender-a-ler/
Cotidiano – Aula de português
http://charges.uol.com.br/2009/01/07/cotidiano-aula-de-portugues/
Professoras cantam
http://charges.uol.com.br/2004/10/04/classicos-professoras-cantam-asereje/
Formado e desempregado canta
http://charges.uol.com.br/2003/12/05/formado-e-desempregado-deixa-disso/
Os livros merecem espaço...
Outro dia, navegando na Internet sem direção e sem rumo certo, parei e pensei, o que estou fazendo? O que realmente estou procurando? Decidi então desligar o computador, e o fiz. Pensei novamente, o que faço agora? Automaticamente já ia caminhando para frente da televisão, que a propósito é um habito recorrente nos lares brasileiros, quando de repente parei, olhei para a estante e vi que o último livro que tinha comprado, ainda não havia sido lido. O grande Mentecapto... Pensei, por que não? Comecei a ler e não parei (minto, parei sim! Mas, foi mais por obrigação do que por vontade). Bem, é sobre esta invenção antiga, que me propus a falar (ou melhor, escrever) hoje. Concordo com uma frase tornada popular por meio de propaganda “quem lê viaja”, apesar de parecer démodé para alguns, é o que eu sinto quando começo a ler, é como se fosse para uma dimensão paralela, onde assisto de camarote a história passar...
Porém, em tempos de Iphones, Ipods, Mp´s, Notebooks, onde as informações tornam-se portáteis, a rapidez e agilidade viram necessidade, mania, quase não encontramos tempo para ler... Claro, a tecnologia tem seu lado bom, pois te permite conhecer e explorar diversas informações com facilidade. E-mails viram portadores de textos, notícias, informações (nem sempre valiosas, cabe ressaltar). E é isso que a moçada quer e gosta. Gosto de tecnologia também, quem não gosta? Mas hoje, me proponho a fazer uma propaganda sobre o habito de leitura e os livros, que são uma tecnologia antiga, mas que até hoje (ainda bem!) resistem, perpassam os séculos.
Os livros, apesar serem uma invenção antiga, são novos, atuais, e trazem informações, que também são portáteis, tão boas (melhores muitas vezes) quanto qualquer aparelho High Tec. Claro, não estou me desfazendo de nenhum das tecnologias de ponta, elas têm seu lugar, assim como os livros deviriam ter também o seu. Penso, que se pelo menos ás vezes, ao invés de levar para uma viagem, ou quando se espera por atendimento nas demoradas e intermináveis filas, os aparelhos com jogos, música, Internet, que estão se tornando comuns nos dias de hoje, as pessoas experimentassem carregar consigo um livro, e fazer uso do mesmo nesses momentos, seria instrutivo e prazeroso. Ter ambos na bolsa, em mãos, em respeito aos homens, mesclado de modo sensato seus usos.
Essa tecnologia antiga, existente mesmo antes do advento da imprensa, foi se tornando cada vez mais accessível, prática e também portátil, em versões de bolso, com ou sem ilustração, de material reciclado...
Não tem desculpa para não carregar um livro, é só começar com um fininho, ou de versão de bolso, até o gosto pela leitura se acentuar. E então, quando isso acontecer, o tamanho do livro já não irá mais importar, e sua leitura não será feita só em momentos de espera, ganhará espaço e tempo para sua leitura. Então poderei dizer que as novas tecnologias e esta velha nova tecnologia que são os livros estarão de fato ocupando seus lugares de uso e merecimento.
Autora: Liliane Barcelos
Porém, em tempos de Iphones, Ipods, Mp´s, Notebooks, onde as informações tornam-se portáteis, a rapidez e agilidade viram necessidade, mania, quase não encontramos tempo para ler... Claro, a tecnologia tem seu lado bom, pois te permite conhecer e explorar diversas informações com facilidade. E-mails viram portadores de textos, notícias, informações (nem sempre valiosas, cabe ressaltar). E é isso que a moçada quer e gosta. Gosto de tecnologia também, quem não gosta? Mas hoje, me proponho a fazer uma propaganda sobre o habito de leitura e os livros, que são uma tecnologia antiga, mas que até hoje (ainda bem!) resistem, perpassam os séculos.
Os livros, apesar serem uma invenção antiga, são novos, atuais, e trazem informações, que também são portáteis, tão boas (melhores muitas vezes) quanto qualquer aparelho High Tec. Claro, não estou me desfazendo de nenhum das tecnologias de ponta, elas têm seu lugar, assim como os livros deviriam ter também o seu. Penso, que se pelo menos ás vezes, ao invés de levar para uma viagem, ou quando se espera por atendimento nas demoradas e intermináveis filas, os aparelhos com jogos, música, Internet, que estão se tornando comuns nos dias de hoje, as pessoas experimentassem carregar consigo um livro, e fazer uso do mesmo nesses momentos, seria instrutivo e prazeroso. Ter ambos na bolsa, em mãos, em respeito aos homens, mesclado de modo sensato seus usos.
Essa tecnologia antiga, existente mesmo antes do advento da imprensa, foi se tornando cada vez mais accessível, prática e também portátil, em versões de bolso, com ou sem ilustração, de material reciclado...
Não tem desculpa para não carregar um livro, é só começar com um fininho, ou de versão de bolso, até o gosto pela leitura se acentuar. E então, quando isso acontecer, o tamanho do livro já não irá mais importar, e sua leitura não será feita só em momentos de espera, ganhará espaço e tempo para sua leitura. Então poderei dizer que as novas tecnologias e esta velha nova tecnologia que são os livros estarão de fato ocupando seus lugares de uso e merecimento.
Autora: Liliane Barcelos
Leitura de Imagens
A imagem sempre foi um elemento de grande importância para o ser humano. Desde os tempos mais remotos o Homem fazia seus desenhos e pinturas rupestres nas paredes de cavernas ou em qualquer lugar que pudesse deixar sua marca. Depois vem às pinturas em telas, madeiras, tetos das igrejas, etc. Mais tarde a imagem surge de uma câmara escura, é o surgimento da fotografia que a cada dia se populariza com a foto digital.
A imagem ocupa um espaço privilegiado na sociedade atual, o qual se amplia cada vez mais devido ás novas tecnologias que possibilitam a interferência cada vez maior nas artes visuais e que as disseminam com muito mais rapidez. A cada instante somos bombardeados por imagens da televisão, do computador, das revistas, dos jornais, das propagandas, do cinema, etc.
Apesar de vivermos em um contexto no qual a arte visual ocupa grande espaço no nosso cotidiano, a imagem ainda ocupa um espaço secundário no processo de ensino-aprendizagem. Ela é utilizada para ilustrar os livros, para exemplificar alguma situação, mas é pouco utilizada como um material didático em si mesmo. Diante dessa situação cabe aos professores inserir a imagem como elemento importante e que pode ser estudado em sala de aula. Para muitos estudiosos a imagem faz parte da nossa essência. Segundo Alberto Manguel:
“... para aqueles que podem ver, a existência se passa em um rolo de imagens que se desdobram continuamente, imagens capturadas pela visão e realçadas e modeladas pelos outros sentidos, imagens cujo significado (ou suposição de significado) varia constantemente, configurando uma linguagem feita de imagens traduzidas em palavras e de palavras traduzidas em imagem, por meio das quais tentamos abarcar e compreender nossa própria existência. As imagens que formam nosso mundo são símbolos, sinais, mensagens e alegorias. Ou talvez sejam apenas presenças vazias que completamos com nosso desejo, experiência, questionamento e remorso. Qualquer que seja o caso, as imagens, assim como as palavras, são a matéria de que somos feitos.” (Manguel, 2001, p. 21)
É indiscutível que a imagem visual faz parte da nossa vida, mas para que possamos estudá-la, ver não é o bastante, precisamos observá-la, analisá-la, entendê-la. Segundo Garcez e Oliveira (1999), para entendermos uma imagem, uma arte, precisamos desenvolver algumas habilidades que são:
• A observação: observar é uma habilidade que depende de olhar com interesse dirigido, examinar minuciosamente, focalizar a atenção, concentrar o pensamento e os sentidos com vontade de ver, de aprender, de perceber os detalhes significativos. É como usar uma lente de aumento sobre algum objeto;
• A memorização: a memória visual é a capacidade de registrar com certa precisão aquilo que foi observado, de forma que, passado algum tempo, seja possível relembrar o que foi visto;
• Análise e síntese: analisar é desenvolver e aprofundar a observação. De uma percepção mais geral, o analista segue para a decomposição das partes do objeto observado. Para isso utiliza-se de um método apropriado a cada objetivo. O método é uma espécie de roteiro a ser seguido na análise dos elementos que compõem o objeto;
• Orientação espacial e sentido de dimensão: para utilizar essa orientação espacial tão necessária você precisa observar os espaços, memorizar direções e posições relativas a outras, bem como fixar pontos de referência para facilitar a localização. O sentido de dimensão é a capacidade de avaliar a olho nu as dimensões dos espaços, das construções, dos objetos, e de confrontá-los, considerando as suas proporções .
O trabalho em sala de aula deve privilegiar o desenvolvimento do olhar crítico, observação, análise e compreensão das imagens. A leitura de imagens pode ser um ponto de partida para o desenvolvimento de um aluno que seja capaz de ver, observar, analisar e criar seu próprio discurso a respeito de tudo o que lhe for oferecido. Para demonstrar um pouco do que entendemos sobre trabalho com imagens criamos três oficinas
para trabalhar com alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, utilizando diferentes recursos: quadros (imagens de pintores); propagandas e livros de literatura que podem ser trabalhados objetivando, por exemplo, o trabalho com a linguagem oral, a linguagem escrita e, inclusive, a arte. Acreditamos, então, que, a partir da leitura de imagens, levando em conta objetivos bem definidos e o contexto onde estão inseridos os sujeitos, é possível tornar a aprendizagem mais eficaz.
Referências Bibliográficas:
MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
GARCEZ, Lucília; OLIVEIRA, Jô. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais. Ediouro, 1999.
Oficina 1 – Pinturas
Esta atividade poder ser trabalhada em todos os ciclos da Educação Básica, deste que o professor faça as devidas adequações às diferentes faixas etárias.
Materiais
• Reprodução colorida das obras de artes com as quais se pretende trabalhar (O material deve ser preparado juntamente com os alunos, pois serão eles que determinaram quais pintores e obras gostariam de conhecer);
• Folhas de oficio;
• Lápis de cor, giz de cera, canetinhas;
Seria interessante que as reproduções das obras, fossem emplastificadas para que os alunos manipulassem com maior liberdade o material, este procedimento garantiria a durabilidade do mesmo, principalmente quando utilizado com alunos de Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
Pondo em prática
1) O professor organizará a turma em pequenos grupos, contendo no máximo cinco alunos. Entregará a cada aluno uma reprodução de uma obra de arte.
2) Os alunos serão orientados a observarem as reproduções durante alguns minutos. Após a observação, o professor os convidará a fazer uma breve descrição da obra, apontar os pontos de semelhança entre elas (cor, elementos, tema);
3) O professor recolherá as reproduções e entregará a cada aluno uma folha de ofício, orientando-os a desenharem nesta folha a obra que estavam observando.
4) Terminado o desenho, os alunos deverão colorir apenas o elemento que mais lhes chamou atenção na obra.
5) Os desenhos serão socializados em roda de conversar, na qual o aluno terá oportunidade de expor o seu desenho e explicar a escolha do elemento que foi colorido no seu desenho.
O objetivo desta atividade é trabalhar a capacidade de observação do aluno, sendo que esta é uma das habilidades apontada por Jô Oliveira e Lucília Garcez no texto “Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais” como essencial para o trabalho com leitura de imagens.
Oficina 2 – Propagandas
Esta atividade é um pouco mais complexa, e por isso deve ser feita com alunos do 5º ano (5/9) do ensino fundamental.
Material:
• 16 Recortes de propagandas de produtos que são conhecidos pelos alunos
• 15 pedaços pequenos de papel branco
É importante deixar que apenas a imagem apareça, por isso o professor deve esconder (os pedaços de papel serão utilizados para isso) qualquer tipo de texto escrito que dê a entender a intenção (explicitamente) da mesma.
Pondo em prática:
O professor deverá explicar que se trata de fazer uma análise de propagandas, e para que fique bem explicado deverá escolher uma das imagens e analisá-la junto aos alunos considerando os seguintes aspectos:
• O público alvo
• As entrelinhas (a mensagem passada, o que quis dizer e/ou significa)
• Transformar o contexto da imagem (sua intenção) em um texto escrito ou em um texto oral (narrativo ou descritivo) para ser divulgado em outras mídias sem a utilização da imagem, como, por exemplo, as rádios.
Separe a turma em grupo de cinco ou seis alunos, dependendo do tamanho da turma. Entregue três propagandas para cada grupo. O professor poderá optar por escolher ente escrever no quadro quais os aspectos a serão analisados, ou então, entregar aos grupo as instruções de análise em uma folha separada.
Os alunos deverão escolher, dentre as três propagandas recebidas, apenas um para analisar considerando os seguintes aspectos:
1. Verificar qual é o público alvo desta propaganda.
2. Qual é a mensagem que pretende passar, as “entrelinhas” (o que quis dizer e/ou significa).
3. Transformar o contexto da imagem (sua intenção) em um texto escrito ou em um texto oral (narrativo ou descritivo) para ser divulgado em outras mídias sem a utilização da imagem, como, por exemplo, as rádios.
Fazer esse tipo de análise nem sempre é fácil, por isso o professor deverá passar de grupo em grupo tirando as dúvidas e ajudando quando houver qualquer dificuldade por parte dos alunos.
Oficina 3 – Literatura
Essa atividade pode ser feita na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Material:
• Diversos livros com imagens (para otimizar a atividade seria interessante livros apenas com imagens)
• Papel
• Lápis de escrever
Pondo em prática:
O professor deverá dispor os livros num local de fácil acesso para as crianças escolherem livremente um livro (Sugere-se uma caixa ou mala enfeitadas). Atividade poderá ser feita em pequenos grupos ou individualmente. Após a escolha, os/as alunos/as farão:
1) A leitura do livro escolhido (individual ou coletiva);
2) Um trabalho de interpretação oral do livro;
3) Uma encenação ou a exposição da história para os demais colegas;
4) Por fim, a escrita de um parágrafo-resumo da história lida, como um registro escrito da atividade (individual ou coletivo).
Essas oficinas perpassam temas como a oralidade, a leitura e a escrita, tendo como objetivo trabalhar as seguintes capacidades, conhecimentos e atitudes:
Eixo: oralidade
1) Escutar com atenção e compreensão;
2) Respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifestas por colegas;
3) Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade lingüística adequada;
4) Planejar a fala em situações formais.
Eixo: leitura
1) Identificar finalidades e funções da leitura, em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto;
2) Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em do seu suporte, seu gênero e sua contextualização;
3) Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão;
4) Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido.
Eixo: escrita
1) Dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas apropriadas;
2) Escrever segundo o princípio alfabético e as regras ortográficas;
3) Planejar a escrita do texto considerando o tem central e seus desdobramentos;
4) Organizar os próprios textos segundo os padrões de composição usuais na sociedade.
Oficinas criadas pelas alunas: Aline Alves, Aline Moreira, Lilianne Barcelos e Simone Alves.
A imagem ocupa um espaço privilegiado na sociedade atual, o qual se amplia cada vez mais devido ás novas tecnologias que possibilitam a interferência cada vez maior nas artes visuais e que as disseminam com muito mais rapidez. A cada instante somos bombardeados por imagens da televisão, do computador, das revistas, dos jornais, das propagandas, do cinema, etc.
Apesar de vivermos em um contexto no qual a arte visual ocupa grande espaço no nosso cotidiano, a imagem ainda ocupa um espaço secundário no processo de ensino-aprendizagem. Ela é utilizada para ilustrar os livros, para exemplificar alguma situação, mas é pouco utilizada como um material didático em si mesmo. Diante dessa situação cabe aos professores inserir a imagem como elemento importante e que pode ser estudado em sala de aula. Para muitos estudiosos a imagem faz parte da nossa essência. Segundo Alberto Manguel:
“... para aqueles que podem ver, a existência se passa em um rolo de imagens que se desdobram continuamente, imagens capturadas pela visão e realçadas e modeladas pelos outros sentidos, imagens cujo significado (ou suposição de significado) varia constantemente, configurando uma linguagem feita de imagens traduzidas em palavras e de palavras traduzidas em imagem, por meio das quais tentamos abarcar e compreender nossa própria existência. As imagens que formam nosso mundo são símbolos, sinais, mensagens e alegorias. Ou talvez sejam apenas presenças vazias que completamos com nosso desejo, experiência, questionamento e remorso. Qualquer que seja o caso, as imagens, assim como as palavras, são a matéria de que somos feitos.” (Manguel, 2001, p. 21)
É indiscutível que a imagem visual faz parte da nossa vida, mas para que possamos estudá-la, ver não é o bastante, precisamos observá-la, analisá-la, entendê-la. Segundo Garcez e Oliveira (1999), para entendermos uma imagem, uma arte, precisamos desenvolver algumas habilidades que são:
• A observação: observar é uma habilidade que depende de olhar com interesse dirigido, examinar minuciosamente, focalizar a atenção, concentrar o pensamento e os sentidos com vontade de ver, de aprender, de perceber os detalhes significativos. É como usar uma lente de aumento sobre algum objeto;
• A memorização: a memória visual é a capacidade de registrar com certa precisão aquilo que foi observado, de forma que, passado algum tempo, seja possível relembrar o que foi visto;
• Análise e síntese: analisar é desenvolver e aprofundar a observação. De uma percepção mais geral, o analista segue para a decomposição das partes do objeto observado. Para isso utiliza-se de um método apropriado a cada objetivo. O método é uma espécie de roteiro a ser seguido na análise dos elementos que compõem o objeto;
• Orientação espacial e sentido de dimensão: para utilizar essa orientação espacial tão necessária você precisa observar os espaços, memorizar direções e posições relativas a outras, bem como fixar pontos de referência para facilitar a localização. O sentido de dimensão é a capacidade de avaliar a olho nu as dimensões dos espaços, das construções, dos objetos, e de confrontá-los, considerando as suas proporções .
O trabalho em sala de aula deve privilegiar o desenvolvimento do olhar crítico, observação, análise e compreensão das imagens. A leitura de imagens pode ser um ponto de partida para o desenvolvimento de um aluno que seja capaz de ver, observar, analisar e criar seu próprio discurso a respeito de tudo o que lhe for oferecido. Para demonstrar um pouco do que entendemos sobre trabalho com imagens criamos três oficinas
para trabalhar com alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, utilizando diferentes recursos: quadros (imagens de pintores); propagandas e livros de literatura que podem ser trabalhados objetivando, por exemplo, o trabalho com a linguagem oral, a linguagem escrita e, inclusive, a arte. Acreditamos, então, que, a partir da leitura de imagens, levando em conta objetivos bem definidos e o contexto onde estão inseridos os sujeitos, é possível tornar a aprendizagem mais eficaz.
Referências Bibliográficas:
MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
GARCEZ, Lucília; OLIVEIRA, Jô. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais. Ediouro, 1999.
Sugestões de atividades:
Oficina 1 – Pinturas
Esta atividade poder ser trabalhada em todos os ciclos da Educação Básica, deste que o professor faça as devidas adequações às diferentes faixas etárias.
Materiais
• Reprodução colorida das obras de artes com as quais se pretende trabalhar (O material deve ser preparado juntamente com os alunos, pois serão eles que determinaram quais pintores e obras gostariam de conhecer);
• Folhas de oficio;
• Lápis de cor, giz de cera, canetinhas;
Seria interessante que as reproduções das obras, fossem emplastificadas para que os alunos manipulassem com maior liberdade o material, este procedimento garantiria a durabilidade do mesmo, principalmente quando utilizado com alunos de Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
Pondo em prática
1) O professor organizará a turma em pequenos grupos, contendo no máximo cinco alunos. Entregará a cada aluno uma reprodução de uma obra de arte.
2) Os alunos serão orientados a observarem as reproduções durante alguns minutos. Após a observação, o professor os convidará a fazer uma breve descrição da obra, apontar os pontos de semelhança entre elas (cor, elementos, tema);
3) O professor recolherá as reproduções e entregará a cada aluno uma folha de ofício, orientando-os a desenharem nesta folha a obra que estavam observando.
4) Terminado o desenho, os alunos deverão colorir apenas o elemento que mais lhes chamou atenção na obra.
5) Os desenhos serão socializados em roda de conversar, na qual o aluno terá oportunidade de expor o seu desenho e explicar a escolha do elemento que foi colorido no seu desenho.
O objetivo desta atividade é trabalhar a capacidade de observação do aluno, sendo que esta é uma das habilidades apontada por Jô Oliveira e Lucília Garcez no texto “Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais” como essencial para o trabalho com leitura de imagens.
Oficina 2 – Propagandas
Esta atividade é um pouco mais complexa, e por isso deve ser feita com alunos do 5º ano (5/9) do ensino fundamental.
Material:
• 16 Recortes de propagandas de produtos que são conhecidos pelos alunos
• 15 pedaços pequenos de papel branco
É importante deixar que apenas a imagem apareça, por isso o professor deve esconder (os pedaços de papel serão utilizados para isso) qualquer tipo de texto escrito que dê a entender a intenção (explicitamente) da mesma.
Pondo em prática:
O professor deverá explicar que se trata de fazer uma análise de propagandas, e para que fique bem explicado deverá escolher uma das imagens e analisá-la junto aos alunos considerando os seguintes aspectos:
• O público alvo
• As entrelinhas (a mensagem passada, o que quis dizer e/ou significa)
• Transformar o contexto da imagem (sua intenção) em um texto escrito ou em um texto oral (narrativo ou descritivo) para ser divulgado em outras mídias sem a utilização da imagem, como, por exemplo, as rádios.
Separe a turma em grupo de cinco ou seis alunos, dependendo do tamanho da turma. Entregue três propagandas para cada grupo. O professor poderá optar por escolher ente escrever no quadro quais os aspectos a serão analisados, ou então, entregar aos grupo as instruções de análise em uma folha separada.
Os alunos deverão escolher, dentre as três propagandas recebidas, apenas um para analisar considerando os seguintes aspectos:
1. Verificar qual é o público alvo desta propaganda.
2. Qual é a mensagem que pretende passar, as “entrelinhas” (o que quis dizer e/ou significa).
3. Transformar o contexto da imagem (sua intenção) em um texto escrito ou em um texto oral (narrativo ou descritivo) para ser divulgado em outras mídias sem a utilização da imagem, como, por exemplo, as rádios.
Fazer esse tipo de análise nem sempre é fácil, por isso o professor deverá passar de grupo em grupo tirando as dúvidas e ajudando quando houver qualquer dificuldade por parte dos alunos.
Oficina 3 – Literatura
Essa atividade pode ser feita na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Material:
• Diversos livros com imagens (para otimizar a atividade seria interessante livros apenas com imagens)
• Papel
• Lápis de escrever
Pondo em prática:
O professor deverá dispor os livros num local de fácil acesso para as crianças escolherem livremente um livro (Sugere-se uma caixa ou mala enfeitadas). Atividade poderá ser feita em pequenos grupos ou individualmente. Após a escolha, os/as alunos/as farão:
1) A leitura do livro escolhido (individual ou coletiva);
2) Um trabalho de interpretação oral do livro;
3) Uma encenação ou a exposição da história para os demais colegas;
4) Por fim, a escrita de um parágrafo-resumo da história lida, como um registro escrito da atividade (individual ou coletivo).
Capacidades e habilidades envolvidas nas oficinas
Eixo: oralidade
1) Escutar com atenção e compreensão;
2) Respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifestas por colegas;
3) Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade lingüística adequada;
4) Planejar a fala em situações formais.
Eixo: leitura
1) Identificar finalidades e funções da leitura, em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto;
2) Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em do seu suporte, seu gênero e sua contextualização;
3) Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão;
4) Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido.
Eixo: escrita
1) Dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas apropriadas;
2) Escrever segundo o princípio alfabético e as regras ortográficas;
3) Planejar a escrita do texto considerando o tem central e seus desdobramentos;
4) Organizar os próprios textos segundo os padrões de composição usuais na sociedade.
Oficinas criadas pelas alunas: Aline Alves, Aline Moreira, Lilianne Barcelos e Simone Alves.
NOSSO ESPAÇO PARA DISCUSSÕES E SOCIALIZAÇÃO DE MATERIAIS
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Resenha
FALCÃO, Adriana. Mania de Explicação. Ilustrações Mariana Massarani. São Paulo: Moderna, 2001.
Explicando com poesia
_____________________________________________________
ANA PAULA CORRÊA PINHEIRO
Escolher livros de literatura como instrumentos de trabalho na prática cotidiana da sala de aula não deve ser uma tarefa fácil para o professor. Até porque, como todos sabem, tem literatura para todos os gostos e estilos. Há autores e editoras mais consagradas e outros que estão chegando ao “mercado”. Como escolher livros de literatura que podem, de alguma forma, inspirar os momentos de aprendizados dos nossos alunos? Sempre tento me colocar no lugar da criança ou do jovem ao ler um livro de literatura. As crianças, principalmente, são seres curiosos e sedentos por histórias, poesias, fantasias, magias, etc. A leitura de “Mania de Explicação”, de Adriana Falcão, editora Moderna, me permitiu viajar em explicações permeadas de muita poesia...
A autora conta a história de uma menina filósofa que por achar o mundo complicado tentava simplificá-lo, pelo menos, no interior da sua cabeça. No decorrer do livro, vão surgindo as explicações de algumas palavras. Essas explicações transmitem poesia, pois a menina “tentava explicar de um jeito que o mundo ficasse mais bonito” (FALCÃO, s/n, 2001). Mas as pessoas, irritadas com tantas explicações, acabavam deixando a menina explicando sozinha: solidão é uma ilha com saudade de barco (FALCÃO, s/n, 2001). Saudade é... Lembrança é... Autorização é... Preocupação é... Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele (FALCÃO, s/n, 2001). Vontade, para mim, é ler mais livros escritos pela incrível e talentosa Adriana Falcão. Roteirista e teatróloga, nascida no Rio de Janeiro, escreveu obras como “A máquina” (Editora Objetiva, 1999) e “A arte de virar a página” (Editora Fontanar, 2009). “Mania de Explicação” foi o seu primeiro livro voltado para o público infantil, teve duas indicações para o Prêmio Jabuti/2001 e recebeu o Prêmio Ofélia Fontes – “O Melhor para a Criança”/2001, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Ao ler essa obra com as crianças ou jovens, o professor poderá aguçar a poesia que existe em cada um dos seus alunos. Estes são acostumados a procurarem “explicações” no dicionário, mas não encontram a “leveza” e a simplicidade que a autora do livro consegue transmitir em suas explicações. Na verdade, percebo que a maioria dos dicionários tem estruturas muito formais, o que pode possibilitar a falta de interesse das crianças e dos jovens por esse instrumento. Atualmente, já existem dicionários destinados a esse público específico, com mais imagens, poesia e com linguagem apropriada às crianças. A obra “Mania de Explicação” pode se tornar realmente mania entre os alunos – Intuição é quando o seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido (FALCÃO, s/n, 2001) -, pois a linguagem utilizada pela escritora torna a leitura prazerosa e divertida. Além disso, o projeto gráfico, com seus traços e suas cores, contribui para que o livro fique ainda mais atrativo e belo. Quem começar a ler chegará ao final com gostinho de quero mais. A última explicação que a menina filósofa tenta dar é sobre o amor, mas ela chega à conclusão de que “talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar”. (FALCÃO, 2001). A leitura dessa obra fez com que eu refletisse sobre as diversas explicações que poderiam ser dadas às mesmas palavras, pois a poesia é infinitamente aberta e convidativa.
A leitoinha em...
Pois é, intãu, bein co padre visô, num era uma minininha não. Cabô co discubri que num era incantada, i era uma porca, uma porcona. Nu cumes era tum bão, que parcia cê incantada. Passava os dia suspirano isperando o dia que ela se transformaria im uma minina bunita.
I era ron ron pra lá, ron ronc pra cá i a imagi dela ia se furmando na minha cabês comu uma verdadeira princesa.
Mais meu sonho se trornou pisadelo. Otro dia fui chei di amor pra dá e quando discubri qui num era mininha só porcona, tivi é qui cumi a porca mermo.
Assei ela e cumi nu Nartá...
Ana Paula Corrêa Pinheiro
Karina Márcia Rodrigues Alves
Karina Márcia Rodrigues Alves
Kátia Valadares
Editora Prazer em LÊ
CRÔNICA
O SACI-PERERÊ E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Ontem...
Eu estava na escola... Ensino Fundamental... A professora pedia para que os alunos fizessem uma pesquisa sobre o FOLCLORE... Eu pedia livros ou reportagens sobre o assunto para os meus tios ou “simplesmente” ia à biblioteca da escola pedir a ajuda da bibliotecária... O Saci-Pererê era desenhado por mim! Ficava torto e mau colorido, mas era uma produção exclusivamente minha... Logicamente influenciada pela imagem que aprendi a construir sobre esse importante e lendário personagem... Eu adorava fazer meus trabalhos na folha de papel almaço... Fazia tudo colorido: margens, desenhos, colagens... Era uma verdadeira brincadeira...
E hoje?
Meus professores são mestres, doutores e pós-doutores... O ambiente já não mais o mesmo... Estou na UNIVERSIDADE! O sonho de muitos... A realidade de uma pequena e privilegiada parcela da população...
Os professores exigem os trabalhos de acordo com as normas da ABNT. Afinal, o que é ABNT? Associação Brasileira de Normas Técnicas... Tive que aprender essas “Normas Técnicas” para conseguir sobreviver no “mundo acadêmico”. São tantas regras... Tanta formalidade... E tem mais: tudo deve ser feito no COMPUTADOR!!!
E as cores? Não posso usar os lápis de cores e as canetinhas... E as margens? A formalidade não permite mais... E os desenhos? Só impressos do computador... As colagens? Ah! Essas são expressamente proibidas... Afinal, não estamos mais na escola... Somos UNIVERSITÁRIOS!
Meu Saci eu encontro no GOOGLE (imagens)... PERFEITO: cores e linhas... Mas a produção não pertence mais a minha pessoa... Nem tenho direitos sobre ela...
É bem verdade que as tecnologias facilitam nossas vidas... As minhas pesquisas ficaram bem mais rápidas... Encontro de tudo na Internet em pequenas frações de segundos...
Mas é bem verdade também que sinto falta dos meus trabalhos da época da escola... As crianças de hoje gostam muito mais do computador do que dos livros... Até desenham e colorem no computador... Pode isso?
Os olhos dessas crianças nem brilhariam se elas tivessem visto o meu Saci...
Crônica escrita pela aula Ana Paula Corrêa Pinheiro.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O USO DO JORNAL ESCRITO EM SALA DE AULA
O jornal escrito é um meio de veiculação da língua escrita muito presente no cotidiano das pessoas em geral. Por isso o jornal é uma das formas de contato com a linguagem escrita que a maioria dos nossos alunos, desde muito cedo, já se apropriam/familiarizam, alguns menos outros mais. A utilização do jornal na sala de aula é uma prática pedagógica, que os professores deveriam se beneficiar mais recorrentemente e de forma mais proveitosa, pois este, auxilia na aquisição da linguagem, na ampliação do vocabulário, no conhecimento de diferentes gêneros textuais, na capacidade de analisar discursos e na própria inserção do aluno, como cidadão, na sociedade, além de proporcionar hábitos de leitura e escrita. Assim, trabalhar este tipo de suporte com os alunos, implica desenvolver nos mesmos uma compreensão da função deste veículo, podendo-se até mesmo chegar a uma análise crítica dos acontecimentos e atividades relacionadas a diferentes interpretações de um mesmo assunto.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1. Montagem de um jornal em sala de aula
Objetivos: Proporcionar aos alunos o conhecimento de diferentes tipos de textos através das sessões do jornal.
Nível dos alunos: crianças a partir de oito anos.
Conhecimentos Prévios: estrutura física de um jornal, familiaridade com as diferentes sessões e partes do jornal, saber o objetivo da existência do jornal (informatividade).
Material: depende da disponibilidade da escola e da criatividade da professora.
Desenvolvimento: divida a sala em grupos. Cada grupo vai ficar responsável por uma sessão do jornal (esporte, saúde, cultura, etc.). O grupo deverá redigir a sessão em questão seguindo as orientações da professora. Quando todos os grupos tiverem terminado a redação inicia-se a montagem do jornal. Primeiro a capa (construa coletivamente a capa com figuras, desenhos e escrita dos alunos). Depois de montado as crianças podem divulgar o jornal. Para isso é necessário reproduzir os textos e também a capa.
Outras sugestões de atividades com o jornal escolar
• Apresentar vários jornais locais para que os alunos estabeleçam as semelhanças e diferenças na diagramação, primeira página, manchetes, leads e temáticas abordadas;
• Promover a comparação dos jornais locais com o jornal escolar;
• Solicitar a identificação dos principais elementos de uma notícia: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
• Desenvolver a capacidade argumentativa e crítica do aluno, solicitando-lhe que concorde ou discorde de um texto ou notícia através de argumentos convincentes;
• Pedir que estabeleçam a distinção entre fato e opinião;
• Solicitar a enumeração das temáticas abordadas;
• Explicitar os tipos de texto e os gêneros textuais presentes no jornal escolar;
• Incentivar a produção de cartas do leitor ou artigos de opinião sobre um problema da comunidade escolar ou do entorno da escola para publicação em um jornal local.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CHIPPINI, Ligia. Aprender e Ensinar com textos. - 5ª ed. - São Paulo: Cortez, 2002. Volume 3. Aprender e Ensinar com textos não escolares. Coord. Adilson Citelli. Cap.III.
FARIA, Maria Alice de Oliveira. O jornal na sala de aula. 12ª ed., São Paulo: Contexto, 2002.
FARIA, Maria Alice de Oliveira. Como usar o jornal na sala de aula. 8ª ed São Paulo: Contexto, 2003.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Atividades para o ciclo básico. São Paulo: SE/CENP, 1993. (A Prática Pedagógica).
http://www.mundojovem.pucrs.br/projetos/pedagogicos/projeto-como-criar-um-jornal-escolar.php ACESSO EM 9 NOV DE 2009
Entre as letras e os caracteres
Quando passei no vestibular aconteceram duas revoluções em minha vida. Talvez revolução seja uma palavra forte para explicar aqui tais acontecimentos, mas foi utilizada intencionalmente com o objetivo de evidenciar as mudanças notáveis em virtude deles.
Em 2005, um mundo novo se abriu a minha frente, pois o universo acadêmico possibilitou-me experimentar novas vivências, amizades, novos lugares, conhecimentos, pontos de vista. Enfim, a primeira revolução foi em minha mente, isto é, nos modos pelos quais costumava enxergar as pessoas, a sociedade, a história, a vida. Mas também me inseri em uma outra órbita nesse mesmo ano: o ciberespaço. E-mails, grude, internet, sites, pesquisa, scielo, moodle, google, plataforma lattes, word, power point, sistema pergamun... De repente, uma analfabeta digital estava rodeada por um enxame de recursos e aparatos digitais.
A princípio fiquei perdida nesse mar cibernético e recordava o quanto minha vida era simples, permeada desde então pelos cadernos, trabalhos feitos à mão, pelas letras bonitas e redondas, pelas enciclopédias, pelos livros didáticos, quadros negros, pelas margens coloridas e pelos adesivos, cartazes e cartolinas. Estes foram trocados por textos digitados, artigos no scielo, pesquisa na wikpédia, aí me perguntei: mas, cadê os livros, cadê a matéria no quadro? Os livros transformaram-se em infinitos textos parcialmente xerocados e a matéria no quadro em frases projetadas num lugar que mais parecia uma parede do que um quadro, mas era mesmo um quadro, todavia branco.
Uma nova identidade interpelava-me, a identidade ciborg, trazendo consigo certo deslumbramento por suas facilidades, porém alguns entraves surgiram. Escrever um texto se transformou em um caos quando me via em frente a um monitor e um teclado, uma vez que era difícil associar o branco da tela ao branco do papel, muito menos o teclado parecia o lápis e a borracha. O lápis e o papel definitivamente faziam parte de mim, mesmo que isso significasse um duplo trabalho de ter que primeiro escrever no papel e depois digitar. E como todo aprender é um processo, tive que aprender a escrever um texto diretamente no computador, já que os artigos, ensaios, relatórios se multiplicavam e o tempo subtraía.
Hoje, já formada, me considero completamente inserida na cibercultura, uma letrada digital! Contudo, tenho que confessar uma coisa: gosto mais dos livros, dos cadernos, das canetas coloridas, e, principalmente, das pessoas e das conversas ao pé do ouvido que os msn’s e os orkut’s da vida distanciam a cada dia.
Crônica - Aline Braga Moreira
Em 2005, um mundo novo se abriu a minha frente, pois o universo acadêmico possibilitou-me experimentar novas vivências, amizades, novos lugares, conhecimentos, pontos de vista. Enfim, a primeira revolução foi em minha mente, isto é, nos modos pelos quais costumava enxergar as pessoas, a sociedade, a história, a vida. Mas também me inseri em uma outra órbita nesse mesmo ano: o ciberespaço. E-mails, grude, internet, sites, pesquisa, scielo, moodle, google, plataforma lattes, word, power point, sistema pergamun... De repente, uma analfabeta digital estava rodeada por um enxame de recursos e aparatos digitais.
A princípio fiquei perdida nesse mar cibernético e recordava o quanto minha vida era simples, permeada desde então pelos cadernos, trabalhos feitos à mão, pelas letras bonitas e redondas, pelas enciclopédias, pelos livros didáticos, quadros negros, pelas margens coloridas e pelos adesivos, cartazes e cartolinas. Estes foram trocados por textos digitados, artigos no scielo, pesquisa na wikpédia, aí me perguntei: mas, cadê os livros, cadê a matéria no quadro? Os livros transformaram-se em infinitos textos parcialmente xerocados e a matéria no quadro em frases projetadas num lugar que mais parecia uma parede do que um quadro, mas era mesmo um quadro, todavia branco.
Uma nova identidade interpelava-me, a identidade ciborg, trazendo consigo certo deslumbramento por suas facilidades, porém alguns entraves surgiram. Escrever um texto se transformou em um caos quando me via em frente a um monitor e um teclado, uma vez que era difícil associar o branco da tela ao branco do papel, muito menos o teclado parecia o lápis e a borracha. O lápis e o papel definitivamente faziam parte de mim, mesmo que isso significasse um duplo trabalho de ter que primeiro escrever no papel e depois digitar. E como todo aprender é um processo, tive que aprender a escrever um texto diretamente no computador, já que os artigos, ensaios, relatórios se multiplicavam e o tempo subtraía.
Hoje, já formada, me considero completamente inserida na cibercultura, uma letrada digital! Contudo, tenho que confessar uma coisa: gosto mais dos livros, dos cadernos, das canetas coloridas, e, principalmente, das pessoas e das conversas ao pé do ouvido que os msn’s e os orkut’s da vida distanciam a cada dia.
Crônica - Aline Braga Moreira
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O TEATRO NA ESCOLA
O professor pode utilizar o teatro como elemento didático para possibilitar à criança e ao jovem o conhecimento e o gosto pela arte teatral. Porém, o que observamos é que o teatro e muitas das linguagens da cultura de massa estão muito distantes da vida escolar, impossibilitando essa vivência tão importante para a formação global do estudante.
Por que as escolas têm interesse pelas excursões a parques de diversão, zoológico, clubes e, não demonstram o mesmo empenho em se tratando de uma forma de conhecimento artístico?
“Por que perder tempo com brincadeiras, já que todos sabem que o tempo de aula é escasso em vista do extenso programa escolar?” (LAPENDA, 2002, p. 155)
• A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. (BRASIL, 1997)
• Algumas formas de estimular maior interação entre o teatro e a escola:
1. Promover convênios entre a escola e o teatro;
2. Algumas companhias teatrais “vendem” suas produções por preços acessíveis, especialmente, para escolas;
3. Algumas instituições de nível superior exigem dos seus alunos, como um dos requisitos para a conclusão do curso de Teatro, a montagem de uma peça. Muitas vezes eles não têm público para assisti-la.
• Sugestões de oficinas:
1. PEGA-PEGA COM ENREDO
Capacidades: desenvolvimento da oralidade; leitura.
2. TEATRO DE SOMBRAS
Capacidades: desenvolver a fluência em leitura; reconhecimento de gêneros; desenvolvimento da oralidade.
3. CONTANDO HISTÓRIAS COM FANTOCHES E DEDOCHES.
Capacidades: desenvolvimento da oralidade; fluência na leitura; compreensão global do texto.
4. O TEATRO E OS GÊNEROS TEXTUAIS
Capacidades: desenvolvimento da oralidade; reconhecimento de gêneros; produção escrita; compreensão global do texto.
Referências bibliográficas:
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.130p.
CHIAPPINI, Lígia. Aprender e ensinar com textos. – 5. ed. – São Paulo: Cortez, 2002. Volume 03. Aprender e ensinar com textos não escolares. Coord. Adilson Citelli. Cap. VI.
Alunas: Ana Paula Corrêa; Karina Márcia; Kátia Valadares.
Por que as escolas têm interesse pelas excursões a parques de diversão, zoológico, clubes e, não demonstram o mesmo empenho em se tratando de uma forma de conhecimento artístico?
“Por que perder tempo com brincadeiras, já que todos sabem que o tempo de aula é escasso em vista do extenso programa escolar?” (LAPENDA, 2002, p. 155)
• A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. (BRASIL, 1997)
• Algumas formas de estimular maior interação entre o teatro e a escola:
1. Promover convênios entre a escola e o teatro;
2. Algumas companhias teatrais “vendem” suas produções por preços acessíveis, especialmente, para escolas;
3. Algumas instituições de nível superior exigem dos seus alunos, como um dos requisitos para a conclusão do curso de Teatro, a montagem de uma peça. Muitas vezes eles não têm público para assisti-la.
• Sugestões de oficinas:
1. PEGA-PEGA COM ENREDO
Capacidades: desenvolvimento da oralidade; leitura.
2. TEATRO DE SOMBRAS
Capacidades: desenvolver a fluência em leitura; reconhecimento de gêneros; desenvolvimento da oralidade.
3. CONTANDO HISTÓRIAS COM FANTOCHES E DEDOCHES.
Capacidades: desenvolvimento da oralidade; fluência na leitura; compreensão global do texto.
4. O TEATRO E OS GÊNEROS TEXTUAIS
Capacidades: desenvolvimento da oralidade; reconhecimento de gêneros; produção escrita; compreensão global do texto.
Referências bibliográficas:
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.130p.
CHIAPPINI, Lígia. Aprender e ensinar com textos. – 5. ed. – São Paulo: Cortez, 2002. Volume 03. Aprender e ensinar com textos não escolares. Coord. Adilson Citelli. Cap. VI.
Alunas: Ana Paula Corrêa; Karina Márcia; Kátia Valadares.
A Grande Mudança
Sempre quis produzir textos. Naquela tarde, a chama trepidava no fundo da lareira da sala. A chuva batia forte na vidraça da janela. Branquinho, meu gato e companheiro, dormia enroscado nos meus pés. Enquanto eu tentava me cobrir o melhor possível, com o pequeno edredon, que ganhei há alguns anos da minha tia. Esticada no sofá, assistia a um filme na televisão, que já nem me lembro o nome, ou que na verdade não estava nem prestando atenção.
Foi quando chegou aquele senhor calvo, alto e muito misterioso. Quem, em sã consciência viria a casa de uma pessoa estranha, debaixo daquele temporal para vender um computador com internet grátis?
Não custou nada assistir a uma demonstração sua. Mas assim que meus olhos se depararam com aquela imensidão de sons, palavras e imagens, percebi que até hoje não tinha “baixado” o verdadeiro cenário da minha vida.
Quanta coisa tinha deixado pra trás, quanto deixei de aproveitar. Mas agora, não. Fiz logo o download de tudo aquilo que me interessava, mergulhei fundo no menu de possíveis opções e fui acumulando tudo na minha memória RAM.
O senhor quis levar toda a tecnologia que passou a mover minha vida. Tive que impedi-lo de qualquer maneira. Criei um vírus mortal, que afetou sua memória, fez com que ele esquecesse de tudo e fosse embora.
Me dediquei então a criar páginas com textos variados, que iam desde a lareira, até a faca suja na pia. Passei a disponibilizar meus textos para quem quisesse acessá-los. Chegou um ponto que não sabia mais onde terminava o Hipertexto virtual e onde começava o Hipertexto da minha vida.
Essa novidade me fez perceber o quanto é bom escrever coisas banais e supérfluas, tornando-as verdades para pessoas reais e desconhecidas.
Mexer com o imaginário das pessoas, fazê-las acessarem minhas descobertas, baixarem minha própria vida e copiarem e colarem meus hábitos para suas áreas de trabalho é algo tão fascinante, que já não me vejo mais vivendo sem isso.
Tanto que o Branquinho até mudou de nome, agora ele se chama Byte.
Foi quando chegou aquele senhor calvo, alto e muito misterioso. Quem, em sã consciência viria a casa de uma pessoa estranha, debaixo daquele temporal para vender um computador com internet grátis?
Não custou nada assistir a uma demonstração sua. Mas assim que meus olhos se depararam com aquela imensidão de sons, palavras e imagens, percebi que até hoje não tinha “baixado” o verdadeiro cenário da minha vida.
Quanta coisa tinha deixado pra trás, quanto deixei de aproveitar. Mas agora, não. Fiz logo o download de tudo aquilo que me interessava, mergulhei fundo no menu de possíveis opções e fui acumulando tudo na minha memória RAM.
O senhor quis levar toda a tecnologia que passou a mover minha vida. Tive que impedi-lo de qualquer maneira. Criei um vírus mortal, que afetou sua memória, fez com que ele esquecesse de tudo e fosse embora.
Me dediquei então a criar páginas com textos variados, que iam desde a lareira, até a faca suja na pia. Passei a disponibilizar meus textos para quem quisesse acessá-los. Chegou um ponto que não sabia mais onde terminava o Hipertexto virtual e onde começava o Hipertexto da minha vida.
Essa novidade me fez perceber o quanto é bom escrever coisas banais e supérfluas, tornando-as verdades para pessoas reais e desconhecidas.
Mexer com o imaginário das pessoas, fazê-las acessarem minhas descobertas, baixarem minha própria vida e copiarem e colarem meus hábitos para suas áreas de trabalho é algo tão fascinante, que já não me vejo mais vivendo sem isso.
Tanto que o Branquinho até mudou de nome, agora ele se chama Byte.
A História sai da tela do computador
Cronica
Era uma vez uma jovem que adorava passear. Ela gostava muito de viver a vida e era bastante determinada no que ela pretendia fazer. Era negra e gostava muito de ser diferente. Cada dia estava com um estilo diferente. Seus cabelos eram feitos com trançinhas e cada vez que ela trançava colocava uma cor, ou fazia uns penteados diferentes dos outros que ela já havia feito. suas roupas eram bem simples, mas eram de acordo com o ambiente. Um belo dia essa jovem resolveu trabalhar. Ela pensou bem no que lhe covinha, porém só tinha 16 aninhos e já se sabe um adolescente com seus 16 anos quer comprar suas coisas ter mais liberdade, ou seja ser independente. Ao passar alguns dias essa jovem negra, procurou, procurou até encontrar... e conseguiu, sim....conseguiu um emprego, em uma loja de livros de literatura infantil, cuja sua função era a de digitalizar as histórias dos livros. Passando se alguns meses ela estava gostando muito do seu trabalho e de ser independente. Um belo dia encontrou um livro com o nome, O cabelo de Lelé, uma história de uma menina negra que tinha seus cabelos muito enroladinhos e não sabia o que fazer, até encontrar um livro africano que explicava o por quê de tantos cabelos, sua ancestralidade era africana, assim explicava o porque da pele preta e os traços grossos e seus cabelos crespos, filha da África...
...E Assim a jovem negra começou a se interessar mais sobre essa temática, que tinha tudo haver com sua identidade.
Até que então essa linda jovem negra, que sou eu acorda para realidade volta a trabalhar e para de ler contos na internet.
Aluna: Kátia Cristina Valadares dos Reis
Era uma vez uma jovem que adorava passear. Ela gostava muito de viver a vida e era bastante determinada no que ela pretendia fazer. Era negra e gostava muito de ser diferente. Cada dia estava com um estilo diferente. Seus cabelos eram feitos com trançinhas e cada vez que ela trançava colocava uma cor, ou fazia uns penteados diferentes dos outros que ela já havia feito. suas roupas eram bem simples, mas eram de acordo com o ambiente. Um belo dia essa jovem resolveu trabalhar. Ela pensou bem no que lhe covinha, porém só tinha 16 aninhos e já se sabe um adolescente com seus 16 anos quer comprar suas coisas ter mais liberdade, ou seja ser independente. Ao passar alguns dias essa jovem negra, procurou, procurou até encontrar... e conseguiu, sim....conseguiu um emprego, em uma loja de livros de literatura infantil, cuja sua função era a de digitalizar as histórias dos livros. Passando se alguns meses ela estava gostando muito do seu trabalho e de ser independente. Um belo dia encontrou um livro com o nome, O cabelo de Lelé, uma história de uma menina negra que tinha seus cabelos muito enroladinhos e não sabia o que fazer, até encontrar um livro africano que explicava o por quê de tantos cabelos, sua ancestralidade era africana, assim explicava o porque da pele preta e os traços grossos e seus cabelos crespos, filha da África...
...E Assim a jovem negra começou a se interessar mais sobre essa temática, que tinha tudo haver com sua identidade.
Até que então essa linda jovem negra, que sou eu acorda para realidade volta a trabalhar e para de ler contos na internet.
Aluna: Kátia Cristina Valadares dos Reis
Resenha
Tempo e Amizade
Que bom é lembrar dos tempos de criança quando uma das poucas preocupações que tinhámos era cuidar do animal de estimação. Quem não se lembra das tardes ao lado do seu melhor amigo(a) ? Não me refiro apenas ao cachorro e sim aos animais que marcaram nossa infância e que deixaram saudades.
O menino , o jabuti e o menino, de Marcelo Macheco, conta a história de uma amizade, entre um menino e um jabuti, que atravessa o tempo. Nesta história os personagens não estabelecem nenhum diálogo, mas sua mensagem pode ser entendida por crianças e adultos.
O projeto gráfico do livro é muito bonito, pois as cores que o compõem são fortes e vibrantes e a narrativa visual se desenvolve com a harmonização das cores: amarelo, azul e preto.
Os personagens vivenciam as mudanças sociais e econômicas que ocorreram na cidade em que moravam. Inicialmente a cidade é ilustrada com poucos carros e algumas casas e no desenrolar da narrativa visual a cidade transforma-se em uma metrópole.
Marcelo Pacheco, através de seu projeto gráfico permite que o leitor crie um novo significado para cada ilustração apresentada. Ao leitor é dada a oportunidade de criar significados e ressignificar a mesma história várias vezes.
Sem sombra de dúvidas O menino, o jabuti e o menino, é indicado para adultos e crianças, pois os temas abordados neste livro rompem barreiras. O amor, a amizade, o tempo, a perda, a saudade e as mundanças são temáticas que acompanham a vida dos pequenos e dos grandes. Indico este livro até para aqueles que não sabem ler, pois a narrativa visual do livro permite que cada um crie sua própria história do jeito que a imaginação mandar.
PACHECO, Marcelo.
Menino, o jabuti e o menino. Editora: Panda Books.
Aluna: Aline de Paula Silva Peixoto
Que bom é lembrar dos tempos de criança quando uma das poucas preocupações que tinhámos era cuidar do animal de estimação. Quem não se lembra das tardes ao lado do seu melhor amigo(a) ? Não me refiro apenas ao cachorro e sim aos animais que marcaram nossa infância e que deixaram saudades.
O menino , o jabuti e o menino, de Marcelo Macheco, conta a história de uma amizade, entre um menino e um jabuti, que atravessa o tempo. Nesta história os personagens não estabelecem nenhum diálogo, mas sua mensagem pode ser entendida por crianças e adultos.
O projeto gráfico do livro é muito bonito, pois as cores que o compõem são fortes e vibrantes e a narrativa visual se desenvolve com a harmonização das cores: amarelo, azul e preto.
Os personagens vivenciam as mudanças sociais e econômicas que ocorreram na cidade em que moravam. Inicialmente a cidade é ilustrada com poucos carros e algumas casas e no desenrolar da narrativa visual a cidade transforma-se em uma metrópole.
Marcelo Pacheco, através de seu projeto gráfico permite que o leitor crie um novo significado para cada ilustração apresentada. Ao leitor é dada a oportunidade de criar significados e ressignificar a mesma história várias vezes.
Sem sombra de dúvidas O menino, o jabuti e o menino, é indicado para adultos e crianças, pois os temas abordados neste livro rompem barreiras. O amor, a amizade, o tempo, a perda, a saudade e as mundanças são temáticas que acompanham a vida dos pequenos e dos grandes. Indico este livro até para aqueles que não sabem ler, pois a narrativa visual do livro permite que cada um crie sua própria história do jeito que a imaginação mandar.
PACHECO, Marcelo.
Menino, o jabuti e o menino. Editora: Panda Books.
Aluna: Aline de Paula Silva Peixoto
Crônica
Crônica
Ao tentar realizar uma crônica sobre as novas tecnologias pensei: O que é uma crônica? Onde procurar informações sobre Crônicas?
A resposta é clara e simples, no Pai Google, é claro. Quanta informação quando digito a palavra! Crônicas. O pai Google busca um leque de opções de autores “nada” consagrados: Machado de Assis, Fernando Sabino, Luiz Fernando Veríssimo e outros.
Inspirar-me nesses autores pode ser uma boa idéia, pensei. Porém corro o risco de ficar muito presa às crônicas desses autores que não são consagrados por acaso.
Comecei a me questionar sobre a utilização do computador em meu cotidiano e acredito que assim escreverei algo mais original. Bom, ao menos estou tentando...
Algumas perguntas se fazem necessárias para desenvolver esta crônica: Porque uso o computador? Em que situações? O computador é indispensável em meu cotidiano, Por quê?
Ao realizar essas três perguntas básicas imaginei que seria mais fácil escrever esta crônica. Doce ilusão! Até agora só enchi espaços vazios nesta “folha de papel”, as aspas são, porque esta crônica é apenas um documento do Word em meu computador. Se não for impresso nunca será uma folha de papel.
E o desafio maior é fazer com que o desenvolvimento desta crônica seja engraçado, porque acredito que todo mundo goste de ler crônicas engraçadas e as expectativas de minha professora não devem ser diferentes.
Agora tenho que voltar no texto para ler as três perguntas, porque já havia me esquecido.
Ah sim! Por que uso o computador? Uso o computador para realizar os trabalhos da faculdade (digitar sínteses, resenhas, fichamentos e outros), para pesquisar e estudar. Para ler e responder e-mails, atualizar minha página pessoal no orkut e bisbilhotar a vida e fotos dos outros. Acho que é isso e a segunda pergunta já foi respondida. A terceira pergunta foi infeliz assim como as outras, mas não pensei em nada mais original, portanto devo responder mesmo que não considere a melhor primeira crônica que já escrevi na vida.
Sim o computador é indispensável em minha vida na atual rotina que levo. Sem ele não conseguiria cumprir todos os prazos de entrega dos trabalhos da faculdade. A pesquisa que realizo em poucas horas e com tanta facilidade através do Google, Scielo e revistas de educação levaria dias.
Para responder a terceira pergunta com alguma propriedade me fiz outra pergunta: Em que ambiente/lugar não seria necessário à utilização do computador? Somente nos lugares bem afastados do mundo “civilizado”, caso contrário seria difícil cumprir prazos da faculdade, do trabalho e etc.
É, acho que essas respostas têm um cunho bem pessoal, mas e daí? É a minha primeira crônica, é o que penso e o que vivo.
Agora que já escrevi algumas coisas nesta crônica estou com dificuldades de terminá-la. Como terminar uma crônica que inicialmente pretendia ser engraçada? Acho que ler crônicas engraçadas seja o meu forte, e não escrevê-las.
Faço-me uma última pergunta (que não será a última): Será que se tivesse começado a escrever essa crônica em uma folha de papel para depois passar para o computador o resultado seria diferente? Acredito que sim. Sinto-me mais criativa e livre para escrever com lápis/caneta e papel em mãos. Já tenho um encerramento para esta crônica: Quais seriam as interferências/ influências do computador na elaboração e criação de um texto.
Acredito que mesmo na elaboração de um texto divertido como a crônica eu ainda me sinto perdida com tantas regras para realização de um bom texto acadêmico. As regras da ABNT me perseguem...
Aluna: Aline de Paula Silva Peixoto
Ao tentar realizar uma crônica sobre as novas tecnologias pensei: O que é uma crônica? Onde procurar informações sobre Crônicas?
A resposta é clara e simples, no Pai Google, é claro. Quanta informação quando digito a palavra! Crônicas. O pai Google busca um leque de opções de autores “nada” consagrados: Machado de Assis, Fernando Sabino, Luiz Fernando Veríssimo e outros.
Inspirar-me nesses autores pode ser uma boa idéia, pensei. Porém corro o risco de ficar muito presa às crônicas desses autores que não são consagrados por acaso.
Comecei a me questionar sobre a utilização do computador em meu cotidiano e acredito que assim escreverei algo mais original. Bom, ao menos estou tentando...
Algumas perguntas se fazem necessárias para desenvolver esta crônica: Porque uso o computador? Em que situações? O computador é indispensável em meu cotidiano, Por quê?
Ao realizar essas três perguntas básicas imaginei que seria mais fácil escrever esta crônica. Doce ilusão! Até agora só enchi espaços vazios nesta “folha de papel”, as aspas são, porque esta crônica é apenas um documento do Word em meu computador. Se não for impresso nunca será uma folha de papel.
E o desafio maior é fazer com que o desenvolvimento desta crônica seja engraçado, porque acredito que todo mundo goste de ler crônicas engraçadas e as expectativas de minha professora não devem ser diferentes.
Agora tenho que voltar no texto para ler as três perguntas, porque já havia me esquecido.
Ah sim! Por que uso o computador? Uso o computador para realizar os trabalhos da faculdade (digitar sínteses, resenhas, fichamentos e outros), para pesquisar e estudar. Para ler e responder e-mails, atualizar minha página pessoal no orkut e bisbilhotar a vida e fotos dos outros. Acho que é isso e a segunda pergunta já foi respondida. A terceira pergunta foi infeliz assim como as outras, mas não pensei em nada mais original, portanto devo responder mesmo que não considere a melhor primeira crônica que já escrevi na vida.
Sim o computador é indispensável em minha vida na atual rotina que levo. Sem ele não conseguiria cumprir todos os prazos de entrega dos trabalhos da faculdade. A pesquisa que realizo em poucas horas e com tanta facilidade através do Google, Scielo e revistas de educação levaria dias.
Para responder a terceira pergunta com alguma propriedade me fiz outra pergunta: Em que ambiente/lugar não seria necessário à utilização do computador? Somente nos lugares bem afastados do mundo “civilizado”, caso contrário seria difícil cumprir prazos da faculdade, do trabalho e etc.
É, acho que essas respostas têm um cunho bem pessoal, mas e daí? É a minha primeira crônica, é o que penso e o que vivo.
Agora que já escrevi algumas coisas nesta crônica estou com dificuldades de terminá-la. Como terminar uma crônica que inicialmente pretendia ser engraçada? Acho que ler crônicas engraçadas seja o meu forte, e não escrevê-las.
Faço-me uma última pergunta (que não será a última): Será que se tivesse começado a escrever essa crônica em uma folha de papel para depois passar para o computador o resultado seria diferente? Acredito que sim. Sinto-me mais criativa e livre para escrever com lápis/caneta e papel em mãos. Já tenho um encerramento para esta crônica: Quais seriam as interferências/ influências do computador na elaboração e criação de um texto.
Acredito que mesmo na elaboração de um texto divertido como a crônica eu ainda me sinto perdida com tantas regras para realização de um bom texto acadêmico. As regras da ABNT me perseguem...
Aluna: Aline de Paula Silva Peixoto
EXPLORAÇÃO DO TEXTO LEITUINHA ENCANTADA
CARTA DE AGRADECIMENTO DA LEITUINHA ENCANTADA, DESTINADA AO PADRE
Pierópolis, 6 de junho de 2009
Sinhô Pade,
Risulvi iscrevê esta mudesta cartinha pra modi ti agradicê essa bença que me foi cuncedida. Dispos de tantuzano de leituinha pra trepá no pé de jabuticaba. Esse negoço do meu benviado iu conseiu Du sinhô cum esse tar de fosqui i vela pá quemá mia pilinha de certu mermu. A dispos qui mia pilinha foi quemada mia vida miorô dimais da conta sô!!
Dexo pro sinhô meu sinceru gradicimento
Leituinha
Reconto de Luana, Pollyanna e Suely
domingo, 29 de novembro de 2009
CRÔNICA
Como pode uma alma estar em dois lugares ao mesmo tempo
Nos tempos de minha mocidade (observe bem que esta ainda não acabou) fui apresentada a um aparelho ultramoderno, daqueles de última geração, capaz de fazer um ser humano qualquer (pode ate ser você, sim você ai mesmo) a estar em dois lugares ao mesmo tempo, basta apenas escolher o seu destino e com apenas um enter, como num passe de mágica, você conecta ao seu destino.
Eu, que não sou nem um pouco bobinha, não me conformei em ficar na minha querida e adorada terrinha, a Bahia, queria encontrar um outro destino; E foi assim que através de um hiperlink, vim parar na capital do pão de queijo (você pensou certíssimo, falo da capital mineira, UAI!!!).
Nessa fase ai, que costumo chamar de multimidiática, ao mesmo tempo em que eu estava aqui, estava lá, ou seria o contrário? (ah! Não importa muito a ordem) O que realmente importa é saber que eu era um ser habitando dois lugares ao mesmo tempo (por mais incrível que pareça).
Devido a tanta informação trocadas através do espectro: as fotos,winks, músicas, vídeos, mensagens, ligações, conferências, etc, etc e etc, fui acionada a prestar depoimento virtual a Central de Tecnologia da Informação e Comunicação e também a limitar minha poluição nas vias tecnológicas, sob o risco de não mais executar a minha dúbia vontade. Seria eu condenada pela delegacia tecnológica ao Exílio Informativo, mas tudo isso não passou de um susto, pois logo a minha conexão foi reestabelecida.
Autora: Pollyanna Karaoglan Aguilar
* Texto baseado em fatos reais
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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