Outro dia, navegando na Internet sem direção e sem rumo certo, parei e pensei, o que estou fazendo? O que realmente estou procurando? Decidi então desligar o computador, e o fiz. Pensei novamente, o que faço agora? Automaticamente já ia caminhando para frente da televisão, que a propósito é um habito recorrente nos lares brasileiros, quando de repente parei, olhei para a estante e vi que o último livro que tinha comprado, ainda não havia sido lido. O grande Mentecapto... Pensei, por que não? Comecei a ler e não parei (minto, parei sim! Mas, foi mais por obrigação do que por vontade). Bem, é sobre esta invenção antiga, que me propus a falar (ou melhor, escrever) hoje. Concordo com uma frase tornada popular por meio de propaganda “quem lê viaja”, apesar de parecer démodé para alguns, é o que eu sinto quando começo a ler, é como se fosse para uma dimensão paralela, onde assisto de camarote a história passar...
Porém, em tempos de Iphones, Ipods, Mp´s, Notebooks, onde as informações tornam-se portáteis, a rapidez e agilidade viram necessidade, mania, quase não encontramos tempo para ler... Claro, a tecnologia tem seu lado bom, pois te permite conhecer e explorar diversas informações com facilidade. E-mails viram portadores de textos, notícias, informações (nem sempre valiosas, cabe ressaltar). E é isso que a moçada quer e gosta. Gosto de tecnologia também, quem não gosta? Mas hoje, me proponho a fazer uma propaganda sobre o habito de leitura e os livros, que são uma tecnologia antiga, mas que até hoje (ainda bem!) resistem, perpassam os séculos.
Os livros, apesar serem uma invenção antiga, são novos, atuais, e trazem informações, que também são portáteis, tão boas (melhores muitas vezes) quanto qualquer aparelho High Tec. Claro, não estou me desfazendo de nenhum das tecnologias de ponta, elas têm seu lugar, assim como os livros deviriam ter também o seu. Penso, que se pelo menos ás vezes, ao invés de levar para uma viagem, ou quando se espera por atendimento nas demoradas e intermináveis filas, os aparelhos com jogos, música, Internet, que estão se tornando comuns nos dias de hoje, as pessoas experimentassem carregar consigo um livro, e fazer uso do mesmo nesses momentos, seria instrutivo e prazeroso. Ter ambos na bolsa, em mãos, em respeito aos homens, mesclado de modo sensato seus usos.
Essa tecnologia antiga, existente mesmo antes do advento da imprensa, foi se tornando cada vez mais accessível, prática e também portátil, em versões de bolso, com ou sem ilustração, de material reciclado...
Não tem desculpa para não carregar um livro, é só começar com um fininho, ou de versão de bolso, até o gosto pela leitura se acentuar. E então, quando isso acontecer, o tamanho do livro já não irá mais importar, e sua leitura não será feita só em momentos de espera, ganhará espaço e tempo para sua leitura. Então poderei dizer que as novas tecnologias e esta velha nova tecnologia que são os livros estarão de fato ocupando seus lugares de uso e merecimento.
Autora: Liliane Barcelos
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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